Durmo pensando na beleza de teus olhos fechados
O descanso a meu lado que tanto ostentas,
Inebria meu órgão pulsante
Dele você se alimenta,
Corrói,
Comprimi,
Por vezes pisa
Acarinha com doces e selvagens beijos
Pois que assim seja,
Me entrego com o mais nobre dos gestos
Te cubro com meus lençóis,
Te aqueço com abraços
E afetos de quem parou de procurar na noite por companhia
O calor do amanhecer
Desmascara atos antes guardados em mim
Escondidos para me proteger
O órgão inquieto,
Ensangüentado e pulsante
Fica despido a teu lado entre os travesseiros brancos
Nem em minhas mãos se acalma
Meu amor,
Meu coração aqui ofereço
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
A Oferta
Assinar:
Postagens (Atom)